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O objectivo do presente estudo foi avaliar a qualidade microbiológica do ar em três centros equestres que diferem nos sistemas de criação de cavalos.As amostras de ar foram recolhidas numa instalação com sistema de manutenção de cavalos de livre escoamento e em duas com caixas de diferentes dimensõesAs amostras foram recolhidas durante um período de 3 anos (2015-2017), quatro vezes por ano (primavera, verão, outono, inverno) para avaliar o efeito das alterações sazonais.A prevalência de bactérias mesófilas aeróbicas, fungos de mofo, actinomicetos, Staphylococcus spp., e Escherichia coli foi determinado pelo método de colisão de ar em pratos de Petri com meios microbiológicos adequados.temperatura do ar, a humidade relativa e a concentração de partículas (PM10, PM2.5) foram medidas.Durante o período de três anos de estudo, temperaturas e umidade mais elevadas, bem como concentrações de partículas “que excedem notoriamente os valores­limite ”foram observadas nas instalações com o sistema de caixas-caixas.O ar amostrado do maior centro de equitaçãoA taxa de contaminação microbiológica foi também mais elevada em Portugal, com o maior número de cavalos e o sistema de caixas-estande de criação de cavalos, entre outras bactérias dos seguintes géneros:Staphylococcus spp.., Streptococcus spp., Bacillus spp., e E. coli e fungos dos géneros Aspergillus, Fusarium, Mucor, Rhizopus, Penicillium, Trichothecium, Cladosporium,e Alternaria foram identificados nas amostras analisadas..

Os estábulos e outros edifícios de criação de gado não são apenas um local para a criação e manutenção de animais, mas também um ambiente de trabalho para as pessoas.A condição sanitária do ar nos estábulos tem um efeito directo na saúde e no bem-estar das pessoas que trabalham com cavalos e dos próprios animais.As causas da acumulação de poluentes incluem frequentes concentrações elevadas de poeira orgânica nesses locais, bem como um pequeno fluxo de ar dentro das salas onde os animais são mantidos.A poluição atmosférica é originada principalmente por animaisOs microrganismos formadores de bioaerosóis das salas de gado são caracterizados por virulência oportunista, mas em casos de imunidade reduzida, a sua toxicidade é reduzida.ocorrendo periodicamente em seres humanos ou animais, o ar pode ser a fonte de estirpes patogénicas que causam zoonoses e epizootias. Airborne microorganisms that may pose an epidemiological threat and can be found in livestock premises include enteropathogenic strains of Escherichia coli and other bacteria of fecal origin as well as Staphylococcus spp., Pseudomonas spp., Acinetobacter spp., e Erwinia spp., que podem residir na ninhada ou depositar-se nas partículas de poeira e que, em conjunto, representam uma ameaça à saúde sob a forma de bioaerosol (Zucker et al. 2000).;Elfman et al. 2009; Witkowska et al. 2012; Korzekwa et al. 2015). Fungos de mofo, incluindo Cladosporium spp., Alternaria spp., Aspergillus spp., Penicillium spp., Fusarium spp.;seus esporos e metabólitosAs micotoxinas e os actinomicetos alérgenos também representam uma grande ameaça; a sua presença no ar dos estábulos afeta negativamente a saúde dos seres humanos e dos animais (Korzekwa et al. 2015).Os perigos toxicológicos ocorrem sobretudo nos ambientes dos animais em que a negligência leva à acumulação de fezes., alimentos contaminados, sujeira e umidade excessiva. Frequentemente, as causas da falta de condições sanitárias incluem defeitos tecnológicos (por exemplo, soluções de material e construção inadequadas, falta de ventilação),operação inadequada, ou negligência de reparações de instalações para animais (Duchaine et al. 2000; Chang et al. 2001).

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